quinta-feira, 22 de agosto de 2013
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
terça-feira, 20 de agosto de 2013
Dicas... Leitura: como ajudar seu filho?
Dicas...
Leitura: como ajudar seu
filho?
“Foi
assim: eu brincava de construtora, livro era tijolo; em pé, fazia parede,
deitado, fazia degrau de escada; inclinado, encostava em um outro e fazia
telhado. E quando a casinha ficava pronta eu me espremia lá dentro pra brincar
de morar em livro.” O relato é de Lygia Bojunga. Quando criança, ela fazia do
livro um brinquedo. Já adulta, transformou-se em uma das principais escritoras brasileiras
de livros infantis. A história de Lygia ilustra e comprova a teoria de que o
contato com os livros desde cedo é importante para incentivar o gosto pela
literatura.
Os
benefícios da leitura são amplamente conhecidos. Quem lê adquire cultura, passa
a escrever melhor, tem mais senso crítico, amplia o vocabulário e tem melhor
desempenho escolar, dentre muitas outras vantagens. Por isso, é importante ler
e ter contato com obras literárias desde os primeiros meses de vida. Mas como
fazer com que crianças em fase de alfabetização se interessem pelos livros? É
verdade que, em meio a brinquedos cada vez mais lúdicos e cheios de recursos
tecnológicos, essa não é uma tarefa fácil. Mas pequenas ações podem fazer a
diferença.
“O
comportamento da família influencia diretamente os hábitos da criança. Se os
pais leem muito, a tendência natural é que a criança também adquira o gosto
pelos livros”, afirma Rosane Lunardelli, doutora em Estudos da Linguagem e
professora Universidade Estadual de Londrina (UEL). A família tem o papel,
portanto de mostrar para a criança que a leitura é uma atividade prazerosa, e
não apenas uma obrigação, algo que deve ser feito porque foi pedido na escola,
por exemplo. “As crianças precisam ser encantadas pela leitura”, diz Lucinea
Rezende, doutora em Educação e também professora da UEL.
Para
seduzir pela leitura, há diversas atividades que os pais e outros familiares
podem colocar em prática com a criança e, assim, fazer do ato de ler um momento
divertido. No período da alfabetização – antes dela e um pouco depois também -,
especialistas sugerem que se misture a leitura com brincadeira, fazendo, por
exemplo, representações da história lida, incentivando a criança a criar os
próprios livros e pedindo que a criança ilustre uma história. “Para encantar as
crianças pequenas, é essencial brincar com o livro”, recomenda Maria Afonsina
Matos, coordenadora do Centro de Estudos da Leitura da Universidade Estadual do
Sudoeste da Bahia (Uesb). Maria Afonsina também dá uma dica: nunca reclame dos
preços dos livros diante do seu filho. “O livro precisa ser valorizado”, diz
ela.
Leia
a seguir dicas para transformar o seu filho em fase de alfabetização em um
pequeno grande leitor:
1.
Respeite o ritmo do seu filho
Não
se preocupe se o livro escolhido pelo seu filho parecer infantil demais. Cada
criança tem um ritmo diferente. O importante é que o livro esteja sempre
presente. A criança costuma dar sinais quando se sente preparada para passar
para um próximo nível de leitura. “É preciso estudar o outro, entender o que
ele gosta e respeitar as preferências”, afirma Maria Afonsina Matos,
coordenadora do Centro de Estudos da Leitura da Uesb.
2.
Siga o gosto do seu filho
Talvez
o que o seu filho gosta de ler não seja exatamente o que você gostaria que ele
lesse. Mas, para adquirir o hábito a leitura, é preciso sentir prazer. Então,
se o seu filho prefere ler livros de super-heróis aos clássicos contos de fada,
por exemplo, não se preocupe (e nem pense em proibi-lo!). “É importante
entender a criança e lhe proporcionar leituras que atendam aos seus desejos”,
diz Rosane Lunardelli, da UEL.
3.
Faça passeios que tragam a leitura para o cotidiano
“Os
pais precisam dar possibilidades para que as crianças se sintam envolvidas pela
leitura”, recomenda Lucinea Rezende, da UEL. Por isso, no seu tempo livre,
procure fazer atividades com o seu filho que você possa relacionar com um
livro. Uma ida ao zoológico, por exemplo, torna-se muito mais interessante
depois que a criança leu um livro sobre o reino animal. E vice-versa: uma
leitura sobre animais é mais bacana depois que a criança teve a oportunidade de
ver de perto os bichinhos. E, assim como essa, há muitas outras maneiras de
juntar passeios de fim de semana com a leitura: livro de experiências + visita
a museu de ciências, livro de história + passeio em local histórico, visita a
museu de arte + livro infantil sobre arte… As possibilidades são inúmeras!
4.
Incentive a leitura antes de dormir
Incentive
o seu filho a ler todas as noites. E, se ele ainda não for alfabetizado, conte
histórias para ele antes de dormir. Por isso, é importante que ele tenha uma
fonte de iluminação direta ao lado da cama, como um abajur. Uma ideia bacana é
dar um presente para a criança nos fins de semana: permita que ela fique
acordada até um pouco mais tarde para ler na antes de dormir. A professora
Maria Afonsina Matos, da Uesb, relata que costumava contar histórias para os
seus filhos todas as noites. “Hoje eles são adultos que leem muito”, conta.
5.
Improvise representações dos livros
“Concluída
a leitura de um livro, os pais podem organizar peças de teatro baseadas na
obra”, sugere Lucinea Rezende, da UEL. Uma boa ideia é convidar outras crianças
para participar da atividade. Os adultos podem ajudá-las a elaborar uma espécie
de roteiro e pensar nas vestimentas e nos cenários a serem criados. Depois dos
ensaios, a peça pode ser apresentada para um grupo de pais ou para toda a
família. Também é interessante gravar com o celular ou uma filmadora a
encenação da peça, para que depois a criança possa ver o próprio desempenho.
6.
“Publique” o livro do seu filho
Proponha
para o seu filho que ele faça o próprio livro. “As crianças gostam de criar
histórias, viver personagens, imaginar paisagens”, diz Maria Afonsina Matos, da
Uesb. Primeiro, peça que ele tire fotos (e imprima-as) ou recorte figuras de
revistas antigas. Depois, a partir das imagens, peça que ele escreva uma
história. Ajude-o a criar uma capa para o livro e, por fim, coloque-o na
estante, junto com outros livros. Que criança não adoraria ter um livro de sua
autoria na biblioteca de casa?
7.
Organize um clube do livro
Convide
amigos e colegas de escola do seu filho para uma espécie de festa da leitura.
No início, cada criança lê o trecho de um livro que pode até ser escolhido por eles
(mas com orientação dos adultos). Depois de lida a obra, organize um debate
sobre a história. Tudo isso pode ser feito durante uma tarde de sábado ou
domingo, com direito a guloseimas que as crianças adoram, como cachorro-quente
e chocolate quente (no fim de semana, pode!). “Na infância, a leitura tem de
estar ligada a uma atividade divertida”, afirma Rosane Lunardelli, da UEL.
8.
Ajude-o a ler melhor
Muitas
crianças ficam frustradas por ler muito devagar em voz alta. Se é o caso do seu
filho, você pode ajudá-lo fazendo exercícios, como cronometrar o tempo que ele
leva para ler um texto ou o trecho de um livro em voz alta. A atividade pode
ser repetida várias vezes em dias diferentes e, assim, a criança vai poder
comprovar o próprio desenvolvimento. Para aprimorar a atividade, peça que ele
faça vozes diferentes para cara personagem da história. “A sonoridade fascina
as crianças”, explica Lucinea Rezende, da UEL.
9.
Não pare de ler para ele
Após
a alfabetização, é importante incentivar que a criança leia sozinha, mas isso
não significa que você deva parar de ler para ela. Quando um adulto lê em voz
alta um livro um pouco mais difícil, a criança é capaz de compreendê-lo, o que
provavelmente não aconteceria se ela estivesse lendo sozinha. Abuse das vozes
diferentes, dos sons, das entonações. Assim, a história fica muito mais
emocionante. Parlendas e músicas, por exemplo, são ideais para serem lidas em
voz alta. “Histórias lidas em voz alta e com emoção deixam as crianças mais leves,
mais soltas”, afirma Maria Afonsina Matos, da Uesb.
10.
Frequente livrarias e bibliotecas
“Para
adquirir o gosto pela leitura, a criança precisa se familiarizar com o ambiente
de leitura”, diz Rosane Lunardelli, da UEL. E, enquanto o acervo literário de
casa é limitado, nas livrarias e nas bibliotecas a criança pode ter contato com
uma infinidade de obras diferentes. Transforme as idas a livrarias, bibliotecas
e feiras do livro em um programa de fim de semana.
Fonte: Educar para
cresce
Dicas... 10 dicas para ajudar seu filho a gostar de português
Dicas...
10 dicas para ajudar seu filho a gostar de português!
1. Leve
para passeios educativos: incentive as atividades de lazer educativas. Inclua
passeios a livrarias e bibliotecas, eventos com contação de histórias, leitura
de poesia, etc.
2.
Converse sempre com seu filho: converse com seu filho mesmo antes de ele
pronunciar as primeiras palavras, assim ele irá aprendendo a se comunicar desde
o berço.
3. Não
estimule a fala errada: criança aprende pelo exemplo. Não use diminutivos, nem
forma infantilizada. Muito menos adote o jeito fofo e errado dela se expressar.
4. Dar
oportunidade para a criança se expressar: inclua a criança nas conversas de
família. Dê espaço para ela interagir, entender e responder.
5.
Incentive a escrita: estimule seu filho a escrever sempre! Vale tudo: bilhetes,
lista de supermercado, cartões de aniversário, cartas, blogs.
6.
Valorize a produção: escrever deve ser um prazer. Por isso, não iniba seu filho
enquanto ele escreve. Deixe-o livre para criar e errar: faz parte!
7. Mostre
o prazer da escrita: valorize o esforço do seu filho. Leia os textos e
demonstre interesse e satisfação pelo o que ele faz.
8. Use o
dicionário: transforme seu filho em um detetive da língua. Faça-o pensar qual a
grafia correta e, se sobrar dúvidas, ajude-o a procurar no dicionário.
9.
Desenvolva a imaginação: estimule a criatividade. Recorte figuras de revistas e
proponha que ele produza uma história com elas, oral ou escrita.
10.
Organize um lugar de estudo: é bom ter um lugarzinho na casa para que seu filho
reúna o material escolar, os lápis, os papéis e os livros!
Fonte:
Educar para Crescer.
Dicas... Como fazer seu filho gostar de matemática.
Dicas...
Como fazer seu filho gostar de matemática.
10 passos para ajudar o seu filho a gostar de matemática!
1. Divida o Interesse: Acompanhe
sempre o Aprendizado do seu filho. Sabe o que ele está aprendendo é o primeiro
passo para ajudá-lo.
2. Menos preconceito: não reforce
a ideia de que estudar matemática é difícil ou chato. Isso desmotiva seu filho
e o faz pensar que a disciplina não é importante.
3. Decoreba é coisa do passado: a
decoreba está caindo em desuso. É mais importante entender os conceitos
envolvidos e racionar a partir deles.
4. Bicho de 4 cabeças: diminua a
ansiedade do seu filho fazendo perguntas sobre o que ele já domina e vá
aumentando os desafios aos poucos.
5. Devagar se vai longe: estimule
o raciocínio de seu filho, mas não indique o caminho para resolver o exercício.
A livre descoberta ajuda a fixar a matéria.
6. Tentar + Errar = Aprender: se
seu filho “empacou” em um exercício, demonstre paciência. Incentive-o a
procurar problemas parecidos nos livros.
7. As mais altas torres começam
pelo chão: para acompanhar a matéria, seu filho precisa saber a base do que
está estudando. Veja se ele precisa repassar as lições anteriores.
8. Dividir para conquistar:
aproveite situações cotidianas para trabalhar conceitos matemáticos. Peça, por
exemplo, ajuda de seu filho para dividir biscoitos entre amigos.
9. É seu número: deixe a
disposição da criança jogos e objetos que ajudem a ampliar sua relação com a
matemática.
10. Somar esforços para
multiplicar a aprendizagem: se seu filho não conseguir avançar na aprendizagem,
procure o professor para saber a melhor maneira de ajudar.
Fonte:
Educar para Crescer
Dicas... Autoestima Infantil: como ajudar?
Dicas...
Autoestima Infantil: como ajudar?
A psicóloga Beatriz Acampora,
professora da Universidade Estácio de Sá (RJ) e autora do livro Autoestima:
Práticas para Transformar Pessoas (Ed. Wak), com previsão de lançamento para
este mês, explica a importância do amor próprio e de como os pais podem ajudar
as crianças a desenvolverem esse sentimento.
CRESCER: Quando começa a formação
da autoestima?
Beatriz Acampora: Desde que a
criança nasce. No começo, ela se vê como extensão da mãe, então, para estimular
a autoestima, é importante pegar o bebê no colo, dar carinho, amor, afeto. Aos
poucos, ele começa a ver que a mãe não é só dele, que sai para trabalhar, e
começa a ter outros cuidadores e a desenvolver a noção do “eu” e do “outro”.
Com 1 ano, a criança já se olha no espelho e fala: “Bebê”. Às vezes, se beija
no espelho.
C.: E qual é o papel dos pais
nesse momento?
B.A.: Eles precisam estimular o
filho a se reconhecer. Não podem superproteger e precisam incentivar a
independência, para ele começar a criar a sua autoestima. Isso não significa só
dizer coisas boas para a criança, mas também encorajar os pequenos sucessos. Se
ela está aprendendo a andar e consegue ficar dois ou três segundos em pé, é
importante festejar isso, dar o reforço positivo. Outra opção é apresentar
pequenos desafios, como deixar a criança tentar encaixar as peças de um
quebra-cabeça sozinha e fazer festa quando ela conseguir. Essa satisfação
própria, que vem do mérito de ter feito algo sem ajuda, fortalece a construção
do autoconceito. Entre 3 e 4 anos, ela já pode escolher a roupa, ir ao banheiro
e tomar banho sozinha (com supervisão), e isso deve ser estimulado, para que
ela aprenda a cuidar de si, a se valorizar e a fazer suas escolhas.
leia também
Torne seu dia a dia com as crianças
mais leve
C.: O que acontece quando os pais
exageram nos elogios e tratam o filho como se ele fosse “o máximo”? Como não
cair nessa cilada?
B.A.: É um grande erro dizer
sempre que a criança é demais, tudo de bom. O ideal é estimular dentro do
processo de realidade – e a frustração faz parte da vida, a criança precisa
aprender a lidar com ela e superá-la. Os pais precisam mostrar que têm
defeitos, fraquezas e qualidades, e que isso é normal do ser humano, assim como
errar também é normal. Se a criança vir isso nos pais, vai reconhecer em si
mesma os mesmos sentimentos, de forças e fraquezas. É importante mostrar que
fazemos o nosso melhor, mas às vezes erramos, e aí corrigimos e tentamos fazer
melhor da próxima vez.
C.: Criticar demais também pode
prejudicar o desenvolvimento da autoestima da criança?
B.A.: Críticas pejorativas não
são boas. É preciso ter cuidado com as palavras, porque uma comunicação
negativa pode ter um impacto grave na criança. Para ela tudo é uma experiência,
não existe certo e errado, então a maneira de repreender, o tom da voz, a fala,
tudo tem que estar bem claro. Se ela bate em um colega, por exemplo, os pais
não podem falar que ela é feia, horrível ou mesmo bater também. A criança tem
que ser orientada com atenção e cuidado, para entender o que não pode, aprender
a compartilhar e brincar junto. Falar coisas como “você sempre estraga tudo”,
“esse menino é uma peste” e “você está me envergonhando” faz com que a criança
se sinta inadequada. É melhor dizer: “você pode melhorar nisso e naquilo”, “eu
posso te ajudar a superar essa dificuldade dessa forma”, “você é tão bacana,
não precisa agir assim” e “existe lugar para tudo, aqui você não pode fazer
isso”. Tudo sem ofender. A criança entende o que você fala, e quanto mais ela
ouvir que é feia, que não faz nada direito, mais ela acredita que aquilo é
verdade, o que resulta em baixa autoestima e que pode ser levada para a vida
adulta.
Fonte:
Revista Crescer
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